segunda-feira, 20 de junho de 2011

Moluscos


Os moluscos (do latim molluscus, mole) constituem um grande filo de animais invertebrados, marinhos, de água doce ou terrestres, que compreende seres vivos como os caramujos, as ostrase as lulas.
Tais animais têm um corpo mole e não-segmentado, muitas vezes dividido em cabeça (com osórgãos dos sentidos), um  muscular e um manto que protege uma parte do corpo e que muitas vezes secreta uma concha. A maior parte dos moluscos são aquáticos, mas existem muitas formas terrestres como os caracóis.
biologia dos moluscos é estudada pela malacologia, mas as conchas - ainda do ponto de vista biológico, não do ponto de vista dos coleccionadores - são estudadas pelos concologistas.
O filo Mollusca é o segundo filo com a maior diversidade de espécies, depois dos Artrópodes, (cerca de 93 000 espécies viventes confirmadas[1] e até 200 000 espécies viventes estimadas[2], e 70 000 espécies fósseis[3]) e inclui uma variedade de animais muito familiares. Essa popularidade deve-se, em grande parte, às conchas desses animais que servem como peças para coleccionadores. O filo abrange formas tais como as ostras, as lulas, os polvos e os caramujos.
Os moluscos são variados e diversos, incluindo várias criaturas familiares conhecidas pelas suas conchas decorativas ou como marisco. Variam desde os pequenos caracóis e amêijoas até aopolvo e à lula (que são considerados os invertebrados mais inteligentes). A lula-gigante é possivelmente o maior invertebrado, e, exceptuando as suas larvas e, para além de alguns espécimes jovens recentemente capturados, nunca foi observada viva. A lula-colossal poderá ser ainda maior.Uma lula-colossal foi encontrada congelada por pescadores.O comprimento da lula chegou a aproximadamente catorze metros e pesando cerca de 450 kilos.
Possuem um sistema digestivo completo (da boca ao ânus). Os gastrópodes e os cefalópodesapresentam uma estrutura chamada rádula, formada por dentículos quitinosos que raspam o alimento.
Os bivalves apresentam um estilete cristalino, responsável por colaborar na digestão ao libertarenzimas digestivas.
O sistema circulatório é aberto, com excepção dos cefalópodes, que exigem alta pressão por se locomoverem rapidamente.
Os moluscos também possuem uma grande importância nas cadeias alimentares, sendo detritívoros, consumidores de microrganismos, predadores de grandes presas (peixes, vermes...) e herbívoros (alimentando-se assim de algas e outras plantas).

Reprodução

Os moluscos podem ser hermafroditas ou apresentar sexos separados. Os espermatozoides podem ser liberados na água ou dentro do corpo da fêmea.
A fecundação pode ser externa onde o macho solta o espermatozóide e a femea o óvulo, os dois juntam dando origem ao índividuo ou a reprodução interna onde o espermatozoide é líberado no corpo da fêmea.

Anelídeos



Anelídeos são animais pluricelulares de corpo mais ou menos cilíndrico e alongado que se apresenta, ao longo de seu eixo maior, que é subdividido, tanto externa como internamente, em anéis ou metâmeros. Os anelídeos são, desta forma, vermes mais evoluídos que os platelmintos e nematelmintos, que são ametaméricos. Muito comuns nas hortas e terrenos úmidos, as minhocas estão entre os mais conhecidos anelídeos.
Os anelídeos constituem um filo do reino animal que compreende os vermes mais evoluídos. Seu nome deriva do fato de ter o corpo dividido em segmentos ou "anéis", peculiaridade que o aproxima dos artrópodes, também segmentados. As semelhanças entre anelídeos e artrópodes levaram alguns autores a reunir os dois grupos em um único filo, o dos articulados. Existem representantes desses filos que são muito pequenos e outros que podem atingir até 16 metros, como a lula-gigante, que é bastante rara. Outras e outros animais de corpo mole como caramujos, polvos e lulas são classificados como moluscos.

Classificação dos Anelídeos
reino: Animália ou Metazoa sub-reino: Eumetazoa filo: Annelida

Classes dos Anelídeos
1. Oligochaeta 2. Polichaeta 3. Hirudinea

Representantes dos Anelídeos
Oligoquetos: Apresentam poucas cerdas, não têm parapódios nem cabeça diferenciada. São vulgarmente conhecidos como minhocas. Pheritima hawaiana (minhoca brasileira); Lumbricus terrestres (minhoca européia) Poliquetos:Apresentam, em cada segmento do corpo, muitas cerda s implantadas em expansões laterais denominadas parapódios. Neles observa-se cabeça bem diferenciada com tentáculos. Nereis virens Hirudíneos: São desprovidos de cerdas, parapórdios e cabeça diferenciada. Possuem ventosas para fixação, locomoção e ingestão de alimento. Hirudo medicinalis

Habitat e Modo de Vida
A maioria das minhocas (oligoquetos) vive em terra úmida e algumas são dulcícolas. Os poliquetos são vermes marinhos, vivendo enterrados na areia das praias. Os hirudíneos são, principalmente, dulcícolas, existindo espécies marinhas e aquelas que habitam terra úmida. Podem ser de vida livre ou simbiontes (alguns são ectoparasitas hematófagos)

Filogenia
  • Triblásticos ou triploblásticos
  • Protostômios
  • Eucelomados (esquizoceloma)
  • Simetria bilateral
  • Metaméricos ou segmentados
  •  

Nematelmintos


Nematelminto

1. Origem

Sabemos que os invertebrados surgiram milhões de anos antes dos primeiros vertebrados, que foram os peixes "primitivos". Como não possuiam esqueleto, restaram poucos fósseis, o que representa uma falha no estudo da evolução. Os fósseis, foram descobertos em camadas de rocha cálcaria muito retorcidas.
Essas camadas são restos de montanhas destruidas pela erosão e submersas pelos mares que então se formaram. Esses grupos tiveram sua origem entre 600 milhões e 800 milhões de ano s atrás. O ambiente da época apresentava alimento em abundância. O lodo do fundo do mar oferecia esconderijo e proteção para os animais que aí viviam.

2. Habitat

Os Nematelmintos constituem um grupo de organismos muito bem sucedidos, habitando, tanto hambientes terrestres como aquáticos, de água doce ou salgada. Como parasitas estão muito bem adaptados a essa situação: causam, geralmente, poucos transtornos aos hospedeiros, vivendo bem como eles. Se um parasita provocar sérios danos aos seus hospedeiros, a ponto de matá-los, a vida do parasita também estará ameaçada; se por outro lado, o hospedeiro não sofrer muito com a parasitose, o parasita terá moradia e alimento assegurados.

3. Morfologia

CLASSE ASCHELMINTHES

Os nematelmintos são avasculares (não possuem sistema circulatório). Sua estrutura, possui uma cavidade que é preenchida e funciona como um “esqueleto hidrostático”, além de favorecer a distribuição de nutrientes e recolher excretas. Algumas espécies são microscópicas, enquanto outras chegam a mais de um metro de comprimento. Também são características exclusivas dos asquelmintos a ausência de células ciliadas e os espermatozóides amebóides, sem flagelo, deslocando-se por pseudópodos.
A grande diversidade de espécies não é baseada em grande diversidade de estrutura corpórea. Os nematelmintos de vida livre são pequenos, geralmente menores do que 2,5mm de comprimento. Têm o corpo construído ao longo do mesmo plano fundamental. O corpo é um cilindro quase perfeito, delgado e alongado, com ambas as extremidades fechadas em vários graus, parecendo de filiforme, em sua maioria, a um fuso. O corpo é essencialmente um tubo dentro de outro tubo.
Estrutura do Nematelminto
Estrutura do Nematelmintos (distinção entre fêmea e macho)

4. Sistema Respiratório

Os nematelmintos não possuem sistema respiratório nenhum. A respiração desses vermes portanto é anaeróbica.

5. Sistema Digestório

NematelmintoNematelminto
Os nematelmintos possuem sistema digestivo completo com boca e ânus; que é constituido dos seguintes orgãos.
Em características gerais:
  • Boca Trilabiada
  • Faringe
  • Esôfago
  • Intestino
  • Ânus para a fêmea e cloaca (ânus e órgão reprodutor) para o macho
  • Digestão extracelular, dentro da cavidade intestinal

6. Reprodução

Todos os nematelmintos têm sexo separado e são dióicos. Nota-se um pequeno grau de diformismo sexual. Existe diferença de tamanho entre os machos e as fêmeas.
macho deposita seu material genético no poro genital da fêmea. Os gametas do macho são liberados pelo ânus, pois não possuem poro genital.
A fecundação ocorre no corpo da fêmea. Depois da fecundação, o zigoto se desenvolve dentro de um ovo com a casca resistente. Muitas espécies eliminam os ovos para o ambiente, ocorrerão as primeiras divisões e o ovo se tornará embrionado. Ele passará por vários estágios larvais. A larva que sai do ovo se chama larva rabditóide. Depois de passar por algumas substituições de sua cutícula, ela se transforma em larva filarióide e, depois no adulto.

Platelmintos















Platelmintos são animais do filo Platyhelminthes (do grego platy, achatado + helmins, verme), pertencente ao reino Animalia. São considerados vermes, tais como o são considerados os integrantes dos filos Nematelmintos e Anelídeos.
O corpo é constituído por três camadas. Primeiramente, há a epiderme uniestratificada. Abaixo, há duas camadas musculares, sendo a primeira composta por músculos circulares e a segunda por músculos longitudinais. A esse conjunto dá-se o nome de tubo músculo-dermático. Tal tubo atua na proteção, locomoção e como esqueleto.
Nos platelmintos de vida livre, a epiderme apresenta cílios, relacionados com a locomoção. Já nos parasitas, há a cutícula envolvendo o tubo músculo-dermático, conferindo-lhe resistência à ação dos sucos digestivos.
Esses vermes são triblásticos acelomados. Como conseqüência disso, não formam completamente alguns sistemas (respiratório, digestório). Outra conseqüência é a sua forma achatada. Suas células têm que ficar próximas ao meio externo (para respirar) e próximas ao intestino (para obter nutrientes).

Características Gerais:
• Primeiro filo a apresentar três folhetos embrionários: Ectoderme, Mesoderme e Endoderme.
• Primeiro grupo de organismos a apresentar BILATERALIDADE. Essa caracterísita auxiliou na melhoria do movimento e com isso eles se tornaram melhores predadores.
• Apresenta sistema digestório incompleto com CAVIDADE GASTROVASCULAR.
• Sistema nervoso ganglionar com dois cordões nervosos longitudinais.
• Apresentam ocelos com células fotorreceptoras.

• Todos são hemafroditas
(isto é, apresentam os dois sexos no mesmo indivíduo).

Ciclo de vida dos Cnidários


Os cnidários reproduzem-se sexuada e assexuadamente. A reprodução sexuada dá-se na fase de medusa, com exceção dos antozoários(os corais e as anêmonas-do-mar), das hidras e algumas outras espécies que não desenvolvem nunca, a fase de medusa: os machos efêmeas libertam os produtos sexuais na água e ali se conjugam, dando origem aos zigotos.
Dos ovos saem larvas pelágicas chamadas plânulas, em forma de pêra e completamente ciliadas que, quando encontram um substratoapropriado, se fixam e se transformam em pólipos. Em alguns celenterados, como os corais, a fase de pólipo é a fase definitiva.
Os pólipos reproduzem-se assexuadamente formando pequenas réplicas de si mesmos por evaginação da sua parede, chamadas gomos. No caso dos corais, estes novos pólipos constroem o seu "esqueleto" e continuam fixos, contribuindo para o crescimento da colônia.
No entanto, em certos casos, os gomos dividem-se em discos sobrepostos, num processo conhecido por estrobilação, sendo esta também uma forma de reprodução assexuada. Estes discos libertam-se, dando origem a pequenas medusas chamadas éfiras que eventualmente crescem e se podem reproduzir sexuadamente.

Cnidários


 CARACTERÍSTICAS GERAIS

• Os cnidários, são animais invertebrados aquáticos, principalmente marinhos, com cerca de nove mil espécies.
• Os cnidários, são animais que não possuem órgãos respiratórios, circulatórios, excretores (ânus) e sistema nervoso bem definido. Em uma das extremidades do corpo dos celenterados localiza-se a boca, a única abertura do celêntero, circundada por tentáculos que servem para capturar ingerir alimentos. 
• Os cnidários são carnívoros e nutrem-se de zooplâncton, crustáceos, ovas de peixe e larvas.
• Seus tentáculos, contêm toxinas encapsulantes, os nematocistos, que paralisam a presa, levada para o celêntero, esmagada e absorvida pelo corpo. alguns celenterados possuem toxinas urticantes, que provocam queimaduras, como as águas-vivas. A vespa-do-mar (Chironex fleckeri), espécie de medusa, é uma das poucas letais ao ser humano.
• O corpo dos celenterados varia muito de tamanho, desde espécies quase microscópicas, como algumas hidromedusas, até as mais de um metro de diâmetro, como certas anêmonas-do-mar. Algumas águas-vivas chegam a pesar mais de uma tonelada. • Primeiro organismo a apresentar boca (originárias do blastóporo da gástrula) isso fez com que se diferencie um ambiente interno onde ocorre a digestão.

Reprodução dos Poríferos


REPRODUÇÃO DOS PORÍFEROS:

Reprodução Sexuada
A maioria dos poríferos são hermafroditas. Os gametas são originados em células denominadas gonócitos, que derivam dos amebócitos (uma célula pertencente ao filo em questão). Os gametas masculinos (espermatozóides) saem da esponja através do ósculo (abertura principal do espongiocele), para em seguida, penetrar em outra esponja através dos poros, carregada pela corrente de água. Os coanócitos (células ovóides) captam os espermatozóides, transferindo-os para os óvulos, localizados na mesogléia, ocorrendo a fecundação. A maior parte das esponjas são vivíparas, sendo que após a fecundação o zigoto é retido e passa a receber nutrientes da esponja, até haver a liberação de uma larva flagelada, que irá nadar e se fixar em um substrato, originado um novo indivíduo.

Reprodução assexuada
Os poríferos possuem uma extraordinária capacidade de regeneração, podendo se reproduzir através do processo de brotamento externo ou interno, regeneração ou gemulação ou por meio de um broto que dará origem à uma esponja adulta. As esponjas que se reproduzem pelo processo assexuado, possuem o material geneticamente idêntico ao de seu genitor.
  • Brotamento: o broto formado por amebócitos aparece no corpo da esponja, podendo sair e originar outro indivíduo ou permanecer preso, originando colônias.
  • Fragmentação: fragmentos de uma esponja, por menores que sejam, podem originar novas esponjas, devido ao seu alto poder de regeneração.
  • Gemulação: este tipo de reprodução assexuada ocorre necessariamente apenas em espécies dulcícolas. Originam-se gêmulas no interior da esponja (estruturas de resistência). São formadas por células indiferenciadas e cercadas por um rígido envoltório.

Poríferos



Os poríferos, também conhecidos como espongiários ou simplesmente esponjas, surgiram provavelmente há cerca de 1 bilhão de anos. Supõe-se que eles sejam originados de seres unicelulares e heterótrofos que se agrupam em colônias.
Esses animais não possuem tecidos bem definidos e não apresentam órgãos e nem sistemas. São exclusivamente aquáticos, predominantemente marinhos, mas existem algumas espécies que vivem em água doce.
Os poríferos vivem fixos a rochas ou a estruturas submersas, como conchas, onde podem formar colônias de coloração variadas. Podem ses encontrados desde as regiões mais rasas das praias até profundidades de aproximadamente 6 mil metros. Alimentam-se de restos orgânicos ou de microorganismos que capturam filtrando a água que penetra em seu corpo, como veremos adiante. Por sua vez, servem de alimento para algumas espécies de animais, como certos moluscos, ouriços-do-mar, estrelas-do-mar, peixes e tartarugas.
Organização do corpo dos poríferos:
O corpo de um porífero possui células que apresentam uma certa divisão de trabalho. Algumas dessas células são organizadas de tal maneira que formam pequenos orifícios, denominados poros, em todo o corpo do animal. É por isso que esses seres recebem o nome de poríferos (do latim porus: 'poro'; ferre: 'portador').
Observe no esquema abaixo que a água penetra no corpo do animal através dos vários poros existentes em seu corpo. Ela alcança então uma cavidade central denominada átrio. Observe também que a parede do corpo é revestida externamente por células achatadas que formam a epiderme. Já internamente, a parede do corpo é revestida por células denominadas coanócitos.
Cada coanócito possui um longo flagelo. O batimento dos flagelos promove um contínuo fluxo de água do ambiente para o átrio do animal. A essa água estão misturados restos orgânicos e microorganismos, que são capturados e digeridos pelos coanócitos. O material digerido é então distribuído para as demais células do animal. Como a digestão ocorre no interior de células, diz-se que os poríferos apresentam digestão intracelular.
Os poríferos são animais filtradores, já que filtram a água que penetra em seu corpo, retirando dela alimento e gás oxigênio. Depois disso, a água com resíduos do metabolismo desses animais é eliminada para o ambiente por meio de uma abertura denominada ósculo.
O esqueleto das esponjas é formado por diversos tipos de substâncias. Entre elas destacam-se asespícolas de calcário ou de sílica, com formas variadas, e uma rede de proteína chamada espongina.
Em certas esponjas, o esqueleto não possui espículas, mas tem a rede de espongina bastante desenvolvida. As esponjas desse tipo é que foram muito utilizadas no passado para banho e limpeza doméstica como no texto acima.

Reino Metazoa

CARACTERÍSTICAS GERAIS

• Eucariotos

• Multicelularidade
A multicelularidade separa os metazoa dos moneras e protistas.

• Cooperação celular
As células dos metazoa cooperam entre si para o bem de todo o organismo.

• Blástula
(embrião com cavidade BALSTOCELE) Blástula é a característica apomófica dos metazoários.
As células animais são conectadas entre si por junções.


• Heterotrófico por ingestão
Todos os animais são heterotróficos por digestão, característica que os diferenciam dos fungos e Metáfita.

• Não apresentam parede celular (o que os diferenciam dos fungos, algas e plantas)

• Movimento
Geralmente apresentam movimento em uma ou todas as fases da vida (para capturar alimento, encontrar parceiros para cópula ou fugir de predarores).

Classificação do reino Fungi

A classificação dos quatro Filos obedece a critérios reprodutivos (diferença entre as estruturas reprodutivas), com ciclo de vida em duas fases: uma assexuada e outra sexuada. 

Na assexuada formam-se esporos por divisões mitóticas, podendo essa fase se prolongar por indeterminado período em resposta às alterações ambientais, aguardando estímulo para desencadear o início da fase sexuada, por divisão meiótica. 

Dessa forma, o Reino Fungi se subdivide nos Filos: Ascomycetes, Phycomycetes, Basidiomycetes e os Deuteromycetes. 

Ascomycetes (ascomicetos) → assim chamados em razão do processo de reprodução sexuada formando sacos, conhecidos cientificamente como ascos (daí a origem do nome), que posteriormente se transformam em esporos. 

Phycomycetes (ficomicetos) → são os fungos mais simples, semelhantes a uma alga, contendo esporos dotados de flagelos. 

Basidiomycetes (basidiomicetes) → formam estruturas reprodutivas denominadas basídios, cuja base encontra-se fixa ao corpo de frutificação (eixo de sustentação), ficando com extremidades livres formando os basidiósporos, estrutura que aloja os esporos (exemplo: cogumelos). 

Deuteromycetes (deuteromicetes) → ou fungos imperfeitos, com estrutura reprodutora pouco detalhada e conhecida, sendo a grande maioria parasita causadores de doenças.

Características gerais dos Fungos


 Os fungos são seres eucarióticos, com um só núcleo, como as leveduras, ou multinucleados, como se observa entre os fungos filamentosos ou bolores.
Seu citoplasma contém mitocôndrias, retículo endoplasmático rugoso, complexo de Golgi, lisossomos, vacúolos entre outras organelas.

• Todos são heterótrofos por absorção, isto é, sua digestão  é extracelular; suas células produzem enzimas digestivas que são lançadas no ambiente, estas, digerem a matéria orgânica e a célula absorve os nutrientes.

Nutrem-se de matéria orgânica morta - fungos saprofíticos, saprobiontes ou sapróbios.
Porém, existem alguns que se alimentam de outros seres vivos parasitando-os ex.: fungos parasitas (patogênicos). Estes fungos provocam doenças em plantas e em animais.

• Apresentam parede celular, com reforço de hexoses e complexos de proteínas.

• Suas células são chamadas hifas e podem ser de dois tipos:

hifas septadas: são hifas com células bem delimitadas por septos (paredes celulares que separam uma célula da outra;

hifas cenocíticas: nesse tipo de fungo o núcleo se divide inúmeras vezes, sem haver divisão do citoplasma ou da célula, formando uma massa de núcleos em uma única célula (célula multinucleada).

• Os fungos não formam tecidos verdadeiros, o conjunto de células (hifas) são chamas de micélio.

O micélio se desenvolve no solo, formando uma extensa massa de hifas entrelaçadas entre si. O micélio então tem função de absorção dos nutrientes, sendo chamado de MICÉLIO VEGETATIVO, necessários a sobrevivência do fungo. A parte do micélio que vemos na superfície do solo é o MICÉLIO REPRODUTIVO que forma o corpo de frutificação (o qual produz os esporos).

• HABITAT:
Os fungos podem ser encontrados em todos os ambientes: na água, no solo e em plantas e animais; em qualquer lugar que exista matéria orgânica.
Todavia,não conseguem sobreviver em locais secos ou com pouca umidade.

• Formam colônias de dois tipos:
Leveduriformes: são geralmente de consistência gelatinosa ou pastosa e são formados por fungos unicelulares.

Filamentosas: as colônias filamentosas geralmente têm aspecto aveludado ou de algodão. Estes são pluricelulares.